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Dicas sobre manutenção de pneus e suspensão

Especialistas dão orientações para aumentar a vida útil desses componentes

O que fazer para aumentar a durabilidade dos pneus? Que tipo de cuidado o dono do carro deve adotar para evitar o desgaste prematuro?

Em comum, a máxima de que não vale a pena deixar de fazer a manutenção regular do veículo, pois os prejuízos depois serão bem maiores. Sem contar que manter o automóvel em perfeitas condições é uma questão de segurança. Leonardo Igrejas, sócio da RJ Pneus, aconselha os motoristas a adotarem o esquema de rodízio dos componentes e a adequada substituição.

“O rodízio deve ser feito, em média, a cada 5 mil quilômetros rodados. No procedimento, são substituídos os pneus de trás pelos da frente. No mesmo lado, nunca em ‘x’. E, junto dessa troca, também é importante fazer o alinhamento e balanceamento do eixo dianteiro, medida que alinha a direção e permite o melhor consumo de combustível deste sistema”.

Quando o assunto é compra de um novo pneu: “Se for substituir um único pneu de um eixo, o ideal é que o novo seja da mesma marca do seu par. A troca de marca pode ser feita no caso de substituição da dupla. Colocar pneus diferentes no mesmo eixo irá comprometer o alinhamento e o sistema de suspensão”, esclarece. – Os componentes remoldados, o ‘remold’: “Rodam bem, são uma opção de baixo custo, eles só não terão a quilometragem de um pneu novo. É bem usado por taxistas”

SUSPENSÃO É SEGURANÇA

além das revisões regulares destes sistemas, alguns sintomas percebidos pelo motoristas devem ser examinados por uma oficina especializada, como volante puxando, suspensão com barulho, bolha no pneu, desgaste desigual entre os componentes, entre outras anomalias.

Apesar do ideal ser manter os parâmetros de pneu e roda especificados para cada carro, é possível fazer mudanças se for da escolha do cliente.

“Você pode mudar a roda, aumentar o tamanho do aro, dentro de um limite, mas deve também substituir o pneu para que a mudança não prejudique tanto os demais sistemas, para compensar”

A recomendação dada sobre o respeito pela manutenção programada é fundamental no caso dos amortecedores. O componente é parte de um sistema. E seu estado responde diretamente no desgaste das peças conectadas. “O amortecedor tem vida útil de 40 mil quilômetros ou dois anos, momento que deve ser feita a troca, porque ele é parte de todo o sistema de suspensão. Se deixar de trocar, ele vai comprometer todo o conjunto, provocando desgaste acelerado das demais peças”

REVISÃO

A CADA 10 MIL KM As demais peças do sistema de suspensão, balanças, coxins, terminal de direção, braço axial, entre outros, devem ser examinadas a cada 10 mil quilômetros, junto com as revisões regulares, quando todo o veículo é inspecionado. Entretanto, caso o motorista perceba algum comportamento anormal no carro, como ruídos, deve procurar o mecânico ou oficina de confiança.

Na hora de adquirir peças novas para a suspensão, sobretudo os amortecedores, é recomendável apenas os originais. “Sempre o amortecedor especificado para o carro. Esqueça os paralelos e também os reposicionados, pois é uma economia que não vale, pode comprometer mais à frente o conjunto de suspensão”.

Ter carinho com o carro para evitar o desgaste prematuro da suspensão. “Atenção com os buracos na rua, quando for subir um meio fio, subir devagar, entre outros cuidados”.